No passado sábado realizou-se o Evento Wine Food & Market da Wine Emotions, organizado metodicamente pelo João Marques, dono do espaço.
Primeiro visualizei o recinto, onde me “saltaram à vista” os doces da Casa da Isabel, estabelecimento esse, que vão em breve ver num Post deste Blog.
Em conversa com a Sara Ramos, representante desta marca, fiquei a saber que, neste evento também estava exposta uma empresa de conservas artesanais, localizada no nosso Algarve.
E que nome melhor para uma marca de qualidade, que Saboreal?! Este, inspira-nos, imediatamente, a provar as tapas de conserva de cavalas, carapaus e sardinhas.
Estamos a falar de peixes que são artesanalmente preparados para chegar a nós, consumidores, com padrões de qualidade bastante elevados.
Devo-vos segredar que estas conservas são uma perdição, para nós, pobres mortais!
Mas no Wine Emotions a estrela foi o vinho, por isso, entre doces, conservas, e outras pequenas iguarias, parti à descoberta de conhecimento de tão distinto néctar!
Apesar de apreciar a mistura inteligente que os Enólogos fazem, conjugando diferentes castas, fascina-me bastante as monocastas e por isso iniciei as minhas provas com o Opta Encruzado.
Sobressaiu no meu paladar uma certa frescura e leveza, terminando com um excelente final de boca.
Segui pelo corredor, onde encontrei os Produtores da Casa de Cello, e tive a oportunidade de, entre outros vinhos de qualidade, provar o San Joanne Verde que me despertou interesse pela sua característica inigualável, de final de boca com um ligeiro toque de fumo.
É isto que me fascina no vinho- o efeito surpresa de sobressaírem novas sensações e sabores de que não estávamos à espera.
Mas neste evento, não foi somente o vinho a surpreender, mas também a nossa “amiga” cerveja: -A Sovina!
Iniciei-me na prova da Bock e, seguidamente da Sovina de Trigo, Stout, Ipa, Helles e por fim a Amber.
De todas as categorias desta cerveja artesanal que provei, a que mais me entusiasmou foi a de Trigo, mas também apreciei bastante, a Helles e a Amber, sendo a primeira semelhante à cerveja alemã e a segunda à francesa.
Foi em seguida a esta prova que fiz um pequeno lanche, para prosseguir novamente para os vinhos, onde fui convidada a conhecer “duas meninas”: A Gilda e a Maria da Graça!
São pessoas?! Não! São dois vinhos bem estruturados e equilibrados, tendo cada um, carácter muito próprio.
Nesse momento, tive o prazer de conhecer, também os vinhos Pynga e Vale da Capucha, nos quais se destaca o tema do Mar, seja pelos fósseis característicos do solo da vinha ou pelas castas que foram, cuidadosamente escolhidas para que o próprio vinho, no seu paladar, se mantenha nesse tema.
Para minha satisfação, ainda encontrei o Produtor da Quinta do Monte Doiro, que me deu a provar vários néctares com a predominância da casta Syrah, que eu adoro!
Ali perdi-me completamente, degustando desde a gama mais acessível até à de melhor qualidade.
Por fim, não tendo oportunidade de provar em todas as bancadas do evento, não fosse ter de dormir no carro, alcancei a exposição da Herdade do Cebolal, onde tive oportunidade de conhecer os seus vinhos, produzidos de forma moderna, nunca deixando de parte a paixão necessária para resultar num produto de excelência!
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